sábado, 25 de agosto de 2018

RUMO A EUROPA


Ha exatos 45 anos, ABC decolava para mostrar sua classe nos gramados do velho mundo.
A competente diretoria fez do limao a limonada. Sem calendario para o 2o. semestre, devido a esdruxula puniçao imposta pela madrasta CBF, a excursao oportunizou que o fabuloso elenco nao deixasse o clube. Nao saiu nenhum tetracampeao. Ao contrario, adicionaram dois reforços de peso, o zagueiro pernambucano Walter Cardoso, capitao do Alecrim FC e eximio cobrador de penaltis e faltas. Do COSERN veio o maestro Waldecir Santana, um dos maiores da historia do futebol paraibano.
Antes do desembarque em Paris, o Mais Querido fez uma escala no Rio de Janeiro.
A delegaçao foi chefiada pelo Dr Jacio Fiuza. Jose prudencio, diretor de futebol, e goleiro campeao pelo ABC no ano santo de 1950, cuidava de tudo.
O tecnico Danilo Alvim, o principe da copa de 50, conhecia tudo nas quatro linhas, mas nao possuia o diploma de treinador, indispensavel para entrar na Europa.
Para preencher tal lacuna, o ABC recorreu a Escola industrial que liberou para viagem o prof. Sebastiao Cunha, lenda do esporte potiguar, criador dos Jerns. 
Tiao, permanece firme entre nos. Mora no bairro do Alrcrim.
O medico Sergio Lamartine e o massagista Zozimo, tambem integraram a delegaçao. 
Para fazer a cobertura da epopeia, a Radio Cabugi enviou o radialista Celso Martineli que revolucionara a imprrnsa potiguar  com sua resenha, "Fedendo a carbureto". 
Nos meus foze anos, vivi tudo isso. 
Telino, quarto zagueiro daquele timaço contou tudo no livro "Da terra potiguar, para as terras de alem mar".
Recomendo aos mais jovens. 
Fase de ouro do ABC na elite do futebol brasileiro.


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