Vale registrar alguns trechos do seu discurso de posse :
"O mandato que exercerei será calcado nas bases do menino que saiu da pequena Afonso Bezerra, área mais seca do Sertão Potiguar, que estudou toda a vida em escolas públicas e passou por muitas dificuldades para atingir seus objetivos."
"Faço-me irmão de todos os homens simples que transpõem os caminhos teoricamente impossíveis, as portas ditas indevassáveis"
"A condição de médico me apresentou, sem retoques, à grave chaga social que é a saúde pública do País. Conheço de perto, de vivenciar no dia-a-dia, o drama revoltante de quem busca, sofre e chora pela vida. Já não suporto mais ouvir os gemidos dos corredores frios, cheios de dor e vazios de esperança."
"Acredito no SUS e defendo a sua efetiva implantação. Contudo, sinto ser necessário um debate mais amplo sobre temas vitais à viabilidade do sistema, como por exemplo, o seu financiamento, a regulamentação da emenda 29, o aprimoramento de programas, a carreira de Estado e a remuneração. Precisamos entender que o profissional da saúde lida com o valor absoluto de cada um, que é a vida, não podendo exercer o seu papel com as mãos trêmulas de ansiedade e incerteza. Não é justo para a sociedade."
"Penso como o médico e filósofo José Normanha: “quero fazer hoje algo de bom, não importa que amanhã seja apenas a síntese do que sou. Não importa que pés ignorados venham pisar esse cérebro que pensou, esse coração que amou. Já serei pó e o pó não pensa, não ama e muito menos se inquieta com a ingratidão"
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