divide a artilharia da competição.
Com atuação apenas regular, Mais Querido apresentou deficiencias nas laterais (Tamandaré é boa contratação) zagueiros abusando em chutões, Erandir e Gaúcho visivelmente fora de forma.
Bom futebol ficou por conta do volante Tales e Gabriel. Raniere fez uma grande defesa.
ESCOLINHA
Prof. Elói Simplício e ex-atleta Edmar comandam as atividades no final de semana.
SUB 13
Seis equipes disputam o estadual : ABC de Serrinha, ASA Norte, Natal FC, Moura Sports, América de Canguaretama e América de Natal.
Resultados da primeira rodada : ASA Norte 8 x 0 Natal, Moura Sports 3 x 0 América de Natal,
ABC de Serrinha 0 x 0 America de Canguaretama.
ESTADUAIS
Nego estréia bem em goleada da Ponte. Fábio Silva marca dois e Central vence por 3 x 0.
Papa-jerimuns Bambam e Bismarck dão show em goleada do Fortaleza. Fabiano Silva e
Moacir esmprestados ao Botafogo/PB.
95 ANOS DO SANTA
Fundado em 3 de fevereiro de 1914 por um grupo de 11 garotos entre 14 e 16 anos, o Santa Cruz Futebol Clube ganhou esse nome em homenagem à Igreja de São Pedro, situada no Pátio de Santa Cruz, bairro da Boa Vista, pois os jovens costumavam se encontrar no local para praticar o esporte. A primeira sede da equipe era localizada na rua da Glória, também na Boa Vista. Antes de se estabilizar na avenida Beberibe, onde permanece até hoje, o Tricolor também passou pela rua do Imperador e Estrada de Belém. Em 1943, o Santinha deu o pontapé para a construção do seu estádio, ao adquirir um terreno entre a avenida Beberibe e a rua das Moças.
Onze anos depois, o advogado José do Rego Maciel dava um passo fundamental para a construção do maior bem do cube, depois de sua torcida. Com o político à frente do projeto e a ajuda dos torcedores, o estádio do Arruda, finalmente saiu do papel, sendo construído com a doação dos tricolores. Depois de muita luta, o “Colosso” foi inaugurado em 1972, com o empate em 0x0 entre Santa Cruz e Flamengo.
Nesses 95 anos, foram 35 títulos conquistados, entre eles três regionais, 24 estaduais, cinco deles consecutivos, e um Fita Azul brasileiro. (fonte: Folha de Pernambuco)
COPA 2014
De volta à Paulicéia após defrutar conosco o veraneio de Barra de Tabatinga, o Mano Cláudio envia matéria veiculada na folha domingo último, assinada pór Jânio de Freitas.
A Copa da Leviandade
Se o custo fosse R$ 35 bilhões,
equivaleria a mais de duas vezes o
Orçamento da Educação
PREFEITOS de capitais e respectivos governadores estão
empenhados em uma competição nunca ocorrida por aqui.
Para todos os ouvidos públicos, dizem tratar-se da disputa
pela inclusão de sua capital entre as 12 que sediarão jogos
da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. A verdade é um
pouco menos modesta do que os prefeitos e governadores. A
conquista que eles buscam é incluir-se entre os 12 prefeitos
e outros tantos governadores que vão estourar os cofres e
muito futuro de suas capitais, e se necessário os dos Estados
também, em benefício de sua popularidade eleitoral. A Copa
do Mundo é precedida pela Copa da Leviandade, promovida
pelo governo Lula.
A estimativa de custo da Copa entregue a Lula no meio da
semana, por suas eminências Joseph Blatter e Ricardo
Teixeira, duas riquezas do peleguismo futebolístico que
presidem a Fifa e a CBF, refere-se a R$ 35 bilhões
calculados pela Fundação Getúlio Vargas. Se o custo fosse
aquele, equivaleria a duas vezes e mais 30% de todo o
Orçamento para a Educação como será apresentado,
amanhã, na reunião ministerial. Ou quase nove vezes o
Orçamento para Ciência e Tecnologia.
Sabe-se, porém, que estimativas de custo de obras, no
Brasil, são o que há de mais consagrado na ficção brasileira.
Bem, saber, não se sabe: vê-se. Uma das batalhas de Juca
Kfouri, a um só tempo inglórias e gloriosas, é a cobrança do
relatório do Tribunal de Contas da União sobre o custo, e as
mágicas que o fizeram, do Pan no Rio em 2006. Dinheiro do
Ministério do Esporte, da Prefeitura do Rio e do governo
fluminense. Pois nem o TCU cumpre o mínimo dever legal e
público de divulgar suas constatações, quanto mais os que
torraram, entre aplicações e divisões, o dinheiro público em
que estimativas de R$ 50 milhões chegaram, na realidade, a
dez vezes o estimado. Sem explicação.
O que não se sabe, vê-se. O Rio, há muito maltratado, foi
abandonado de todo, para a prefeitura pagar o saldo de seus
gastos e remendar as contas durante dois anos e meio, como
prevenção parcial do risco de inquéritos e processos na
sucessão. Isso em uma capital com os recursos do Rio.
Uma cidade como Natal, cujo encanto não se traduz em
dinheiro sequer em proporção aproximada, diz o noticiário
que está gastando R$ 3,5 milhões só para engambelar a
apresentação de sua candidatura. Propõe-se a construir um
estádio, com projeto encomendado na Inglaterra, de custo
estimado em R$ 300 milhões. Digamos, contra tudo, que a
estimativa seja exata. A cidade e a população de Natal não
têm carências inatendidas até hoje por falta de R$ 300
milhões? Na concepção eleitoreira e rentável, a
continuidade, pelo tempo afora, das carências de Natal e das
outras capitais de menor riqueza é compensada por três ou
quatro jogos das oitavas da Copa.
O plano da cidade de São Paulo é exuberante. São Paulo
pode. Mas seria interessante saber por que os bilhões
paulistas, que entusiasmam o prefeito Gilberto Kassab ao se
referir às obras para a Copa, não lhe dão o mesmo
entusiasmo para usá-los, por exemplo, em obras corajosas
que humanizem o neurotizante trânsito paulistano.
Das pequenas capitais à potência de São Paulo, só as
quantias variam. O desprezo pelas cidades e suas
populações, presentes e futuras, é o mesmo. Expresso na
Copa das Leviandades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário