quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

MACAIBA, ARTILHEIRO !!

Nesta quarta à noite, ABC manteve os 100 % de aproveitamento em casa e Paulinho Macaíba,
divide a artilharia da competição.

Com atuação apenas regular, Mais Querido apresentou deficiencias nas laterais (Tamandaré é boa contratação) zagueiros abusando em chutões, Erandir e Gaúcho visivelmente fora de forma.

Bom futebol ficou por conta do volante Tales e Gabriel. Raniere fez uma grande defesa.

ESCOLINHA

Prof. Elói Simplício e ex-atleta Edmar comandam as atividades no final de semana.

SUB 13

Seis equipes disputam o estadual : ABC de Serrinha, ASA Norte, Natal FC, Moura Sports, América de Canguaretama e América de Natal.
Resultados da primeira rodada : ASA Norte 8 x 0 Natal, Moura Sports 3 x 0 América de Natal,
ABC de Serrinha 0 x 0 America de Canguaretama.

ESTADUAIS

Nego estréia bem em goleada da Ponte. Fábio Silva marca dois e Central vence por 3 x 0.
Papa-jerimuns Bambam e Bismarck dão show em goleada do Fortaleza. Fabiano Silva e
Moacir esmprestados ao Botafogo/PB.

95 ANOS DO SANTA

Fundado em 3 de fevereiro de 1914 por um grupo de 11 garotos entre 14 e 16 anos, o Santa Cruz Futebol Clube ganhou esse nome em homenagem à Igreja de São Pedro, situada no Pátio de Santa Cruz, bairro da Boa Vista, pois os jovens costumavam se encontrar no local para praticar o esporte. A primeira sede da equipe era localizada na rua da Glória, também na Boa Vista. Antes de se estabilizar na avenida Beberibe, onde permanece até hoje, o Tricolor também passou pela rua do Imperador e Estrada de Belém. Em 1943, o Santinha deu o pontapé para a construção do seu estádio, ao adquirir um terreno entre a avenida Beberibe e a rua das Moças.
Onze anos depois, o advogado José do Rego Maciel dava um passo fundamental para a construção do maior bem do cube, depois de sua torcida. Com o político à frente do projeto e a ajuda dos torcedores, o estádio do Arruda, finalmente saiu do papel, sendo construído com a doação dos tricolores. Depois de muita luta, o “Colosso” foi inaugurado em 1972, com o empate em 0x0 entre Santa Cruz e Flamengo.

Nesses 95 anos, foram 35 títulos conquistados, entre eles três regionais, 24 estaduais, cinco deles consecutivos, e um Fita Azul brasileiro. (fonte: Folha de Pernambuco)

COPA 2014

De volta à Paulicéia após defrutar conosco o veraneio de Barra de Tabatinga, o Mano Cláudio envia matéria veiculada na folha domingo último, assinada pór Jânio de Freitas.

A Copa da Leviandade

Se o custo fosse R$ 35 bilhões,

equivaleria a mais de duas vezes o

Orçamento da Educação

PREFEITOS de capitais e respectivos governadores estão

empenhados em uma competição nunca ocorrida por aqui.

Para todos os ouvidos públicos, dizem tratar-se da disputa

pela inclusão de sua capital entre as 12 que sediarão jogos

da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. A verdade é um

pouco menos modesta do que os prefeitos e governadores. A

conquista que eles buscam é incluir-se entre os 12 prefeitos

e outros tantos governadores que vão estourar os cofres e

muito futuro de suas capitais, e se necessário os dos Estados

também, em benefício de sua popularidade eleitoral. A Copa

do Mundo é precedida pela Copa da Leviandade, promovida

pelo governo Lula.

A estimativa de custo da Copa entregue a Lula no meio da

semana, por suas eminências Joseph Blatter e Ricardo

Teixeira, duas riquezas do peleguismo futebolístico que

presidem a Fifa e a CBF, refere-se a R$ 35 bilhões

calculados pela Fundação Getúlio Vargas. Se o custo fosse

aquele, equivaleria a duas vezes e mais 30% de todo o

Orçamento para a Educação como será apresentado,

amanhã, na reunião ministerial. Ou quase nove vezes o

Orçamento para Ciência e Tecnologia.

Sabe-se, porém, que estimativas de custo de obras, no

Brasil, são o que há de mais consagrado na ficção brasileira.

Bem, saber, não se sabe: vê-se. Uma das batalhas de Juca

Kfouri, a um só tempo inglórias e gloriosas, é a cobrança do

relatório do Tribunal de Contas da União sobre o custo, e as

mágicas que o fizeram, do Pan no Rio em 2006. Dinheiro do

Ministério do Esporte, da Prefeitura do Rio e do governo

fluminense. Pois nem o TCU cumpre o mínimo dever legal e

público de divulgar suas constatações, quanto mais os que

torraram, entre aplicações e divisões, o dinheiro público em

que estimativas de R$ 50 milhões chegaram, na realidade, a

dez vezes o estimado. Sem explicação.

O que não se sabe, vê-se. O Rio, há muito maltratado, foi

abandonado de todo, para a prefeitura pagar o saldo de seus

gastos e remendar as contas durante dois anos e meio, como

prevenção parcial do risco de inquéritos e processos na

sucessão. Isso em uma capital com os recursos do Rio.

Uma cidade como Natal, cujo encanto não se traduz em

dinheiro sequer em proporção aproximada, diz o noticiário

que está gastando R$ 3,5 milhões só para engambelar a

apresentação de sua candidatura. Propõe-se a construir um

estádio, com projeto encomendado na Inglaterra, de custo

estimado em R$ 300 milhões. Digamos, contra tudo, que a

estimativa seja exata. A cidade e a população de Natal não

têm carências inatendidas até hoje por falta de R$ 300

milhões? Na concepção eleitoreira e rentável, a

continuidade, pelo tempo afora, das carências de Natal e das

outras capitais de menor riqueza é compensada por três ou

quatro jogos das oitavas da Copa.

O plano da cidade de São Paulo é exuberante. São Paulo

pode. Mas seria interessante saber por que os bilhões

paulistas, que entusiasmam o prefeito Gilberto Kassab ao se

referir às obras para a Copa, não lhe dão o mesmo

entusiasmo para usá-los, por exemplo, em obras corajosas

que humanizem o neurotizante trânsito paulistano.

Das pequenas capitais à potência de São Paulo, só as

quantias variam. O desprezo pelas cidades e suas

populações, presentes e futuras, é o mesmo. Expresso na

Copa das Leviandades.


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