sábado, 19 de dezembro de 2015

GOLEIROS, Parte 1

Vejo na mídia, que o ABC busca a contratação de dois goleiros. Busquei na memória, aqueles que vi atuando pelo clube, na referida posição.

Alcançei os últimos jogos do grande Ribamar, barriga saliente, extrema coragem atirando-se aos pés dos atacantes. Lembranças poucas de FLORO, goleiro de 1969. Lembrança viva do pequenino Erivan, goleiro do Tetra 70 a 73. Canguleiro, revelado pelo Palmeiras das Rocas. Amigo do meu Pai, sempre era premiado com um par de calçados após cada conquista. Exímio pegado de pênaltis, extremamente ágil. Perdeu a posição para Tião, no Brasileirão 72, em virtude da baixa estatura. Vindo do Bonsucesso/RJ, Tião foi um dos pontos fracos do ABC naquele campeonato. Deixamos escapar várias vitórias devido suas falhas.
A perda do seletivo/74, com um gol de cabeça de Davi, marginalizou Erivan, e o ABC sofreu em busca de um goleiro. Vieram Renato 74, o fraquíssimo Norival vindo do São Cristóvao, até o ABC investir no consagrado Hélio, que estava em litígio com o Ceará. Encantou a frasqueira desde a estréia, matando bolas no peito, ironizando adversários, pegando tudo. Souza Silva o batizou de Hélio Show.Titular absoluto de 75 a 78, conquistando dois títulos. Quando Hélio transferiu-se para a Portuguesa/SP, chegou Carlos Augusto, falecido recentemente, vindo do Matsubara/PR. Creio que trazido pelo diretor Leonardo Arruda em 1979.
Em 1980/81, Luis Neto, outro bom goleiro, revezava com Carlos Augusto na titularidade.
Em 1982 foi a vez de Caetano vindo do Fluminense/RJ.


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