domingo, 8 de março de 2015
TREINADOR DO CENTENÁRIO
ABC busca um técnico. Nos últimos anos, o referido profissional ganhou status de Executivo, tornando-se um todo poderoso.
Nem sempre foi assim e há quem defenda a redução da importância do "professor".
Um deles é o ex-craque Tostão, um dos mais lúcidos cronistas do futebol atual.
O mineirinho de Ouro cita o Lula, treinador do Santos nos anos dourados. Durante muitos anos, seu grande mérito era não complicar, sendo querido pelos jogadores. Afirmam, que cochilava no banco. Acordava e perguntava o placar. Como o Santos, quase sempre vencia, fácil, gritava para Pelé, prender a bola. Nas raras vezes que o placar era adverso, pedia ao crioulo para acelerar o jogo. Dizem que o Feola, campeão de 1958, tinha o mesmo estilo. Claro que o futebol mudou, devemos evitar extremos, mas o fundamental são bons jogadores e um conjunto eficiente. Assusta o número de profissionais das comissões tecnicas. Um exército, que nem sempre traduz bons resultados.
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