terça-feira, 12 de abril de 2011

ARENA

NATAL (AE) - As obras da Arena das Dunas estão novamente sob a mira do Ministério Público Federal. No final da semana passada, o órgão voltou a recomendar a revisão do contrato de construção do estádio potiguar para a Copa do Mundo de 2014, por conta do desequilíbrio econômico-financeiro do edital. É a terceira vez que tal revisão é pedida. Com isso, há risco de o início das obras, marcado para o mês de junho, atrasar novamente.




Natal, aliás, já está atrasada. A capital do Rio Grande do Norte e São Paulo são as únicas cidades que ainda não iniciaram a construção de suas arenas. A nova investida do MPF é porque o órgão continua considerando confusa a cláusula do contrato entre o governo estadual e a construtora OAS - vencedora da licitação para erguer e operar a arena - no item referente ao equilíbrio econômico-financeiro. O contrato de Natal é por meio de PPP (Parceira Público Privada). A arena tem custo previsto de R$ 400 milhões, mas a empresa, que a terá sob concessão por 20 anos, vai receber do governo R$ 1,3 bilhão ao final desse período.



A “Agência Estado” tentou falar ontem com Demétrio Torres, secretário extraordinário para assuntos da Copa do Rio Grande do Norte, mas não foi atendido. Torres estaria em reunião, que teria sido convocada para discutir a recomendação do MP. Pessoas ligadas ao governo disseram estar sendo estudada uma nova redação da cláusula, de forma a acabar com as dúvidas.



A construção do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, também está sob risco. Na semana passada, o Tribunal de Contas do Distrito Federal ameaçou cancelar o contrato com o consórcio que toca as obras, alegando falta de garantias orçamentárias para a conclusão das obras.

Fonte:folha de pernambuco

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