Um goleiro, um meia, um atacante de área, as primeiras solicitações do técnico Leandro Campos.
Torcedores indagam-me para descrever a montagem dos elencos de 1970, 1983 e Brasileiro 1995, anos em que o ABC obteve muito sucesso.
O clube Náutico Capibaribe sagrou-se Hexa-campeão pernambucano em 1963/1968,
com atletas formados no clube. Algns deles chegaram a seleção brasileira.
O timbu chegou ao vice-campeonato da Taça Brasil e tornou-se um grande
atrativo para jovens de todo o nordeste.
José Prudencio, que já trouxera Alberí do Santa Cruz, foi a Recife assistir
treinos dos aspirantes do Náutico. Trouxe a "tira-colo", o jovem zagueiro
Edson e o meia Correia, este nascido em Campina Grande.
No Ferroviário/RN, pinçou o quarto-zagueiro Josimar. Do Riachuelo trouxe
um lourinho lateral esquerdo muito jovem (Marinho). Do Alecrim veio o
bom ponta esquerda Burunga.
O ABC ganhou o campeonato antecipadamente, Edson virou capitão até o Tetra/73, William marcou o primeiro gol no castelão em 72. Marinho virou o melhor lateral esqeurdo do mundo em 1974.
No ano de 1983, o presidente Rui Barbosa (votos de pronta recuperação), buscou no futebol cearense o goleiro Lulinha, os laterais Alexandre e Dudé, o volante Nicácio. Do rival América, trouxe o ataque campeão em 1982 (Curió, Marinho e Silva). Do Potyguar-CN chegou o meia Dedé de Dora. Do Alecrim veio o ponta Djalminha. O jovem zagueiro Joel Celestino veio do Riachuelo.
ABC marcou mais de cem gols naquela temporada, a base chegaria ao BI em 84, Marinho Apolônio seria ídolo no Bahia em 1985, tendo sua convocação solicitada pela imprensa baiana para o mundial de 1986. Dedé de Dora, brilharia no Cruzeiro.
Para o Brasileiro de 1995, vieram da Paraíba o goleiro Pedrinho, o excelente volante Roberto Nascimento e o ótimo meia Silvinho.
O cearense Arimatea e o baiano Toté formaram uma zaga de respeito.
Os experientea Loti e Lourival vieram do Santa Cruz e Náutico respectivamente. Quinho veio de São José do Mipibú. Zinho do futebol suburbano.
ABC cumpriu longa série invicta e quase chegou a série A.
Portanto, minha gente, olhemos para o futebol da região. Há bons atletas
a custo reduzido. Pena que não temos ninguém no clube acompanhando os
certames dos estados vizinhos.
terça-feira, 9 de março de 2010
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Um comentário:
Pois é. Custava fazer um time caseiro? Custava? POr que não trazer um treinador da região? POr que não observar os campeonatos locais, do Cearense, passando pelo Pernambucano e pelo Paraibano, ao Baiano. Custava algo. Mas este pessoal que faz o futebol do ABC continua com o mesmo mal do pessoal antigo: INCOMPETÊNCIA.
Só trazem jogadores do sul e do exterior, um bando de pernas de pau. Até quando o ABC continuará esta mediocridade. Este elenco aí é medíocre, a cara de um certo diretor do ABC. Uma vergonha isto tudo.
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