domingo, 20 de outubro de 2013

INUSITADO

Acompanho os jogos do ABC desde 1966. Estava com cinco anos e até ontem não tinha visto agressão física entre atletas do clube em jogo oficial.

Registro que na segunda metade dos anos setenta, Hélio Show e Pedro Pradera, dois ídolos da frasqueira, se "engalfinharam" na concentração de Morro Branco. Pradera com um facão correndo atrás do goleirão.  Todavia, no dia seguinte, brilharam em campo, vencendo um clássico-rei.

Voltando ao fatídico jogo de ontem, desde o início o adversário pressionou nossos zagueiros, respaldado pelo histórico de mancada do nosso camisa três. Investiram na instabilidade do mesmo, com a certeza que mais cedo ou tarde, conseguiriam provocar uma situação favorável.

Já nos minutos inciais, os talentosos atacantes do Guará penetraram na defesa alvinegra, que claudicava em diversas saídas de bola.

A derrota de ontem, deve servir também para colocarmos os pés no chão. Administrar o sucesso é uma tarefa difícil e o nosso competente treinador, já vinha advertindo para a manutenção da humildade e que o objetivo ainda não fora alcançado.

O ridículo atrito de ontem, é bem característico da Fogueira das vaidades. Para evitar novos surtos de estrelismo, recomendo o vídeo abaixo, com a canção Banca do distinto, na voz da pequena notável.

 

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