terça-feira, 9 de março de 2010

CONTRATAR NO INTERESSE DO ABC

Um goleiro, um meia, um atacante de área, as primeiras solicitações do técnico Leandro Campos.

Torcedores indagam-me para descrever a montagem dos elencos de 1970, 1983 e Brasileiro 1995, anos em que o ABC obteve muito sucesso.

O clube Náutico Capibaribe sagrou-se Hexa-campeão pernambucano em 1963/1968,
com atletas formados no clube. Algns deles chegaram a seleção brasileira.
O timbu chegou ao vice-campeonato da Taça Brasil e tornou-se um grande
atrativo para jovens de todo o nordeste.

José Prudencio, que já trouxera Alberí do Santa Cruz, foi a Recife assistir
treinos dos aspirantes do Náutico. Trouxe a "tira-colo", o jovem zagueiro
Edson e o meia Correia, este nascido em Campina Grande.
No Ferroviário/RN, pinçou o quarto-zagueiro Josimar. Do Riachuelo trouxe
um lourinho lateral esquerdo muito jovem (Marinho). Do Alecrim veio o
bom ponta esquerda Burunga.

O ABC ganhou o campeonato antecipadamente, Edson virou capitão até o Tetra/73, William marcou o primeiro gol no castelão em 72. Marinho virou o melhor lateral esqeurdo do mundo em 1974.

No ano de 1983, o presidente Rui Barbosa (votos de pronta recuperação), buscou no futebol cearense o goleiro Lulinha, os laterais Alexandre e Dudé, o volante Nicácio. Do rival América, trouxe o ataque campeão em 1982 (Curió, Marinho e Silva). Do Potyguar-CN chegou o meia Dedé de Dora. Do Alecrim veio o ponta Djalminha. O jovem zagueiro Joel Celestino veio do Riachuelo.

ABC marcou mais de cem gols naquela temporada, a base chegaria ao BI em 84, Marinho Apolônio seria ídolo no Bahia em 1985, tendo sua convocação solicitada pela imprensa baiana para o mundial de 1986. Dedé de Dora, brilharia no Cruzeiro.

Para o Brasileiro de 1995, vieram da Paraíba o goleiro Pedrinho, o excelente volante Roberto Nascimento e o ótimo meia Silvinho.
O cearense Arimatea e o baiano Toté formaram uma zaga de respeito.
Os experientea Loti e Lourival vieram do Santa Cruz e Náutico respectivamente. Quinho veio de São José do Mipibú. Zinho do futebol suburbano.

ABC cumpriu longa série invicta e quase chegou a série A.

Portanto, minha gente, olhemos para o futebol da região. Há bons atletas
a custo reduzido. Pena que não temos ninguém no clube acompanhando os
certames dos estados vizinhos.

Um comentário:

Vicente Prudêncio disse...

Pois é. Custava fazer um time caseiro? Custava? POr que não trazer um treinador da região? POr que não observar os campeonatos locais, do Cearense, passando pelo Pernambucano e pelo Paraibano, ao Baiano. Custava algo. Mas este pessoal que faz o futebol do ABC continua com o mesmo mal do pessoal antigo: INCOMPETÊNCIA.

Só trazem jogadores do sul e do exterior, um bando de pernas de pau. Até quando o ABC continuará esta mediocridade. Este elenco aí é medíocre, a cara de um certo diretor do ABC. Uma vergonha isto tudo.